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Comunicação

Mapeamento busca aproximar ONGs e criar plataforma online

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No mês de setembro a Agência do Bem deu um novo passo rumo ao propósito de tornar ainda mais sólida a relação entre as diversas instituições que integram a Rede de Organizações do Bem. A partir de visitas sistematizadas, a intenção é fortalecer laços mútuos de confiança por meio de um contato cada vez mais próximo, acompanhando a realidade local de cada projeto e coletando dados para a criação de uma plataforma diferencial na área do terceiro setor.

Elaborada a partir dos fóruns, encontros e editais realizados ao longo dos últimos quatro anos, a lista de visitas conta com mais de 300 organizações. “Vamos ter um contato direto e entender o perfil das organizações”, diz a analista de projetos Mariana Nery, que a cada visita aplica um questionário detalhado para melhor compreensão das atividades, competências e contexto regional onde as instituições estão inseridas.
De acordo com o vice-presidente da Agência do Bem, Elio Raymundo, intensificar o trabalho em rede para um crescimento em conjunto, fortalecendo o trabalho social, é o fio condutor do projeto: “Queremos conhecer as instituições, queremos que elas nos conheçam numa outra perspectiva, uma perspectiva local, a partir do que é feito. Achamos que é fundamental o diálogo. Isso, pela nossa experiência, é fundamental para consolidar esse tipo de relação, uma relação próxima, de confiança”.

Outro objetivo do mapeamento é obter dados estatísticos e informações que poderão gerar um perfil completo das ONGs, o que possibilitará a elaboração de uma plataforma digital que, além de conferir maior visibilidade aos projetos, poderá resultar na maior facilidade de contato e intercâmbio de interesses entre as próprias organizações, inclusive dando a oportunidade para que potenciais apoiadores e o público em geral possam conhecer mais a fundo as atividades das instituições e seu impacto em toda a região. A primeira etapa do mapeamento vai até o fim deste ano, no entanto as visitas continuam no maior ritmo possível, uma vez que o trabalho tem caráter permanente.

‘’A Agência do Bem está com vocês, mostrando comprometimento com o trabalho local’’ (Elio Raymundo, vice-presidente da Agência do Bem).

Alunos aceitam desafio e fazem dueto em apresentação da OCNS

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Cantada originalmente por Freddie Mercury e Montserrat Caballé, a música ‘’How Can I Go On’’ fez parte de uma recente apresentação da Orquestra e Coro Nova Sinfonia. Os alunos Filipe Braga e Sara Arcanjo foram convidados para esta interpretação. Confira o que eles têm a dizer sobre essa marcante experiência à frente da orquestra:

Há quanto tempo estão na Nova Sinfonia?
Sara: Desde 2011.
Filipe: Entrei em meados de 2015.

Sentiram muita responsabilidade ao aceitar fazer este dueto?
Sara: Sim, para caramba! Quando o maestro Vitor nos chamou, subiu aquele frio na barriga, mas é um sonho realizado porque eu sempre quis fazer isso, só que não sabia se tinha potencial. Mas se fui convidada sei que tenho capacidade para isso, então fiquei muito feliz.
Filipe: Eu fiquei muito entusiasmado porque gosto muito dessa música, mas também acabei ficando bem nervoso, pois ela está numa região vocal que não é nem um pouco confortável para mim, é uma música bem difícil, bem mais aguda do que eu costumo cantar. Ainda bem que eu estava de férias (risos).

O que mudou na rotina de ensaios?
Sara: Nossa, ensaiei muito. Ensaiava na orquestra e no polo de Vargem Grande. Fiquei dias até mais tarde para poder ensaiar, depois de todos. Precisava fazer exercícios com o diafragma porque a música é muito alta, é difícil. Eu tive que fazer mais exercício que o normal. Acho que melhorei bastante, pois havia práticas que eu nunca havia feito.
Filipe: Todos os dias eu ensaiava essa música pelo menos umas cinco vezes, e deu certo. O nosso preparador vocal me passou várias dicas. Mas também estudei alguns covers, e aí pego um pouco da região onde eles estão cantando, fazendo mudanças e adaptações.

Já haviam feito esse tipo de apresentação?
Sara: Não, só junto com o coral todo. Já no ensaio eu estava muito nervosa. E temos que pensar na postura, entonação da voz para que todos nos escutem, não deixar o nervosismo resultar em desafinação, é muita coisa para pensar ao mesmo tempo.
Filipe: O pior para mim foi o ensaio. Eu estava bem mais nervoso. Na apresentação o holofote ofusca a plateia, então ajuda.

Que conselho dariam para os outros alunos?
Sara: Não desistir nunca. Eu tinha vontade de desistir, mas ensaiei, persisti. Se não conseguir dessa vez, tente de novo, e de novo, porque um dia você vai conseguir e será exemplo para as outras pessoas que estão começando. É importante não desistir, não parar de fazer o que você gosta, e se divertir também.
Filipe: Tem que fazer com paixão! Gostar muito.

Integrantes da Nova Sinfonia recebem CD com gravação profissional

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Resultado de dias intensos de ensaios, força de vontade e superação, os alunos da Nova Sinfonia agora tem em mãos o CD com seu trabalho gravado dentro de um estúdio profissional. Com faixas que vão de Tom Jobim a Bach, não há proposta de comercialização, tratando-se de um registro de qualidade e avanço de mais uma etapa rumo à profissionalização dos alunos.  Depois de vivenciar a rotina e desafios típicos de uma gravação, é hora de a Nova Sinfonia se encantar ouvindo o seu próprio trabalho.

Editais têm lançamento e divulgação de resultados durante o mês

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Durante o mês de agosto, dois editais estiveram em curso, um divulgando resultados e outro abrindo suas inscrições.
Recebendo propostas até o dia 02/09, o V Edital de Microprojetos selecionará três projetos da área social, onde cada um receberá apoio financeiro de R$ 2.500, sendo avaliados de acordo com as diretrizes estratégicas da Rede de Organizações do Bem, que também busca aproximar os participantes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU.
Já o edital Rede Música e Cidadania divulgou os dois ganhadores que trabalham pelo desenvolvimento social por meio do ensino musical. O projeto “Fanfarra do Amanhã”, desenvolvido na Vila Aliança pela ONG Semente do Amanhã, difunde nas comunidades a cultura das bandas marciais, trabalhando o aprendizado do manuseio e manutenção dos instrumentos típicos dessa formação.
O segundo projeto atuou com diversas atividades de inclusão social até iniciar na área de educação musical, em 2002. Ao perceber os benefícios dessa prática no processo de aprendizagem das crianças, o Centro Comunitário São Sebastião de Vila de Cava se dedicou às aulas de teclado, flauta, cavaquinho e violão, inserindo por último o violino ao quadro de instrumentos.
A Agência do Bem aproveita para parabenizar todos os projetos apresentados por sua importância e contribuição, e no próximo edital as organizações podem e devem participar da nova seleção. Até lá!

13º Fórum aborda Mobilização de Recursos e agenda do ODS 1

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A fala do vice-presidente da Agência do Bem, Elio Raymundo, ao abrir o 13º Fórum da Rede do Bem, já convidava a plateia para uma reflexão mais ampla e integrada sobre o terceiro setor: “Num país em que R$ 15 a 20 bilhões de recursos são disponibilizados anualmente para o trabalho social, a competição entre as 350 mil organizações que existem no Brasil é acirrada. A organização que não estiver trabalhando nessa perspectiva dos ODS vai ficar para trás.”
Realizado no dia 28/07, no auditório do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), o evento abordou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e o tema ‘’Captação de Recursos’’. A convidada para falar sobre o ODS “Erradicação da Pobreza” foi Laura Jungman, do Centro Mundial para Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio +).
Por meio de gráficos e relatórios, Laura demonstrou diversos conceitos e ações desta luta em todo o mundo, e como isso torna ampla a agenda dos objetivos, que precisa se adaptar a mais de 200 países, chamando também atenção para o aspecto multidimensional da pobreza, indo além da questão financeira e trazendo dificuldades na medição dos indicadores na prática. Ainda assim, Laura disse que “o Brasil conseguiu se tornar um caso de sucesso, e exportou o modelo que teve para trabalhar com redução de pobreza e acabar com a fome, para outros países”.
O segundo bloco foi conduzido por Renata Linhares, captadora de recursos da Sitawi Finanças do Bem. Segundo pesquisa apresentada, o Brasil é o 105º país no ranking de doadores. “Não temos cultura de doação no país. Isso é histórico”, disse.
A necessidade de que as organizações dediquem um tempo e setor específico para a captação foi enfatizada, uma vez que a busca por recursos requer grande dedicação, como a diversificação dos apoiadores, evitando uma única fonte de recursos, o acompanhamento dos editais de grandes corporações e a criação de campanhas, que juntos ajudam a pavimentar um caminho para a captação.
Além das newsletters e redes sociais, Renata destacou a importância das estratégias como o ‘’Crowdfunding’’, onde é possível fazer uma espécie de vaquinha virtual, e o ‘’Matchfunding’’, dando exemplos de plataformas e aplicativos onde as organizações podem receber parte da receita da venda online de produtos.

Experiência de ouro

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Contando com o apoio do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a Agência do Bem levou alunos das Escolas de Música e Cidadania para viver o mundo dos esportes em sua potência máxima: a Olimpíada. Além dos momentos de descontração, os alunos puderam ver nas quadras os mesmos atributos de disciplina, superação e divisão de responsabilidades que vivenciam durante seus estudos e práticas musicais. Um exemplo inesquecível.

Nova Sinfonia sai na frente com a trilha sonora dos campeões

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Antes mesmo do início oficial do maior evento do mundo, a Orquestra e Coro Nova Sinfonia já estava preparada para acender o espírito olímpico dos cariocas. No dia 31/07, o grupo se apresentou no Teatro dos Grandes Atores, com o Concerto de Ouro. Fazendo jus ao subtítulo, o repertório ‘’Trilha Sonora dos Campeões’’ contou com composições que traziam à memória os momentos mais marcantes do mundo dos esportes.
Passando por “Carruagens de Fogo”, composição do músico Vangelis que já venceu o Oscar na categoria de melhor Trilha Sonora Original, “UEFA Champions League Anthem” e o “Tema da Vitória”, que já embalaram tantas conquistas, a apresentação fez as devidas homenagens à bela cidade sede da Olimpíada, trazendo para o palco toda a alma da MPB e o encanto do Rio de Janeiro por meio das obras de Tom Jobim, Ary Barroso, André Filho e Carlinhos Brown. Além da animada interação dos ouvintes que eram convidados pelo maestro Vitor Damiani a acompanhar o ritmo, houve surpresa ao final: ao pedir o bis, o público ainda foi brindado com a música ‘’We Are The Champions’’, um clássico da banda Queen. A versão orquestrada rendeu ainda mais emoções no teatro.
Mas lá pelo fim de agosto, quando a cidade do Rio de Janeiro sentia a despedida da primeira parte do evento em seu parque olímpico e arenas silenciosas e calmas, a Nova Sinfonia reacendeu os ânimos. No dia 28/08, fez uma segunda apresentação da Trilha Sonora dos Campeões, incluindo novidades no repertório, com direito a música surpresa. A orquestra novamente se saiu campeã ao reviver a emoção das semanas anteriores com muita música e diversão para o público, fechando a celebração deste evento com um Concerto de Ouro.

Resultado do Edital Rede Música e Cidadania 2016

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A Agência do Bem primeiramente agradece a todos os participantes do Edital Rede Música e Cidadania 2016, parabenizando cada um deles por seu trabalho e empenho nas atividades que primam pela busca e prática do desenvolvimento social.

Depois de analisados todos os requisitos e estando em conformidade com os critérios de participação, são apresentadas abaixo as duas organizações beneficiadas pelo edital, e que passam a integrar a Rede de Organizações do Bem:

ONG Semente do Amanhã

Ao perceber a falta da prática das bandas marciais nas redes de ensino público da sua região, o projeto Fanfarra do Amanhã, desenvolvido na Vila Aliança, teve como foco o aprendizado não só das técnicas dos instrumentos típicos dessa formação, a exemplo dos bumbos, surdos, escaletas e liras, como também a manutenção dos mesmos, desenvolvendo com alunos de várias idades atributos da disciplina, memória e trabalho em equipe, e especialmente difundindo o conhecimento e a prática cultural das fanfarras, apresentando clássicos da música pela comunidade, para outras ONGs e eventos empresariais.

Centro Comunitário São Sebastião de Vila de Cava

Tendo iniciado seu trabalho com a abertura de duas creches comunitárias, o Centro São Sebastião de Vila de Cava passou a atuar com diversas atividades de inclusão social até iniciar suas atividades de educação musical, em 2002. Consciente dos benefícios e da influência que a música exercia sobre todo o processo de aprendizagem ao misturar fatores como emoção, comportamento e raciocínio, o projeto foi ampliado incorporando também o violino ao ensino de instrumentos,  dentre teclado, flauta, cavaquinho e violão, ajudando a descobrir novos sentimentos e talentos e evoluindo o pensamento crítico de crianças e jovens de várias comunidades da região

Agência do Bem presta homenagens no Copacabana Palace

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O ano era o de 2005 e, o local, a comunidade Beira Rio (Vargem Grande, Zona Oeste do Rio). Estamos falando do primeiro polo de ação social da Agência do Bem, que completou dez anos em 2015, comemorados com um evento no Copacabana Palace para parceiros históricos e atuais, patrocinadores e atores que ajudaram a construir a história da organização.
A Orquestra e Coro Nova Sinfonia não só esteve presente, como abriu o encontro com o emocionante “Samba do Avião”, de Tom Jobim. Na sequência, Alan Maia, presidente da Agência do Bem, apresentou um panorama sobre a atuação da organização, discursando sobre desafios, dificuldades e conquistas, passando pelos projetos desenvolvidos, entre eles a Escola de Música e Cidadania, reconhecida como Tecnologia Social pela Fundação Banco do Brasil e hoje presente em nove comunidades do Rio de Janeiro, a Plataforma Tocando Juntos, que proporciona o ensino à distância, online e gratuito para qualquer um que tiver interesse em aprender instrumentos como violino, clarineta ou violoncelo, e dando destaque ao intenso trabalho em rede com dezenas de organizações que tem se construído ao longo dos últimos anos. Por fim, Alan anunciou uma importante iniciativa, que tem como objetivo contribuir para a sustentabilidade e longevidade da organização e seus projetos: o Fundo Patrimonial da Agência do Bem.
O evento contou ainda com uma palestra do jornalista Sidney Rezende, convidado a falar um pouco sobre a necessidade de se ter uma agenda social positiva, principalmente em tempos de retração econômica e instabilidade política. “Quantitativamente, tem mais gente fora do que dentro, e eu quero mais gente dentro do que fora. Eu quero uma sociedade inclusiva, em que se possa conversar com ela”, afirmou ele ao se referir à importância do trabalho de organizações como a Agência do Bem. E um dos caminhos, apontou, passa invariavelmente pelo “exercício da democracia, de lutar e fazer valer os nossos direitos. Isso tem que ser diário. É isso que precisamos ensinar para os nossos jovens”.

Em reconhecimento àqueles que ajudaram a escrever a história da Agência do Bem, a cerimônia reservou um momento muito especial com a entrega de troféus aos seus patrocinadores. O evento se encerrou com um convite para que todos os convidados continuassem acompanhando o trabalho da organização e ajudando a escrever essa história de sucesso.

Reinauguração do polo de Vargem Grande é mais uma etapa vencida

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Sempre buscando proporcionar maior organização e conforto para os alunos e sua equipe de trabalho, a Agência do Bem reinaugurou, no dia 28 de junho, o seu polo de atuação em Vargem Grande, realizando obras para ampliação de espaços e melhorias nas condições gerais das instalações.
Estiveram presentes nesta pequena celebração as lideranças comunitárias, professores, alunos, responsáveis e os representantes do Grupo Protege, Fernanda Padilha, coordenadora administrativa, e Rafael Rangel, gerente da base São Cristovão. A empresa, juntamente à Fundação Itaú Social e Furnas, possibilitou a realização da obra e mais um avanço nesta etapa do projeto em Vargem Grande.
Como não poderia deixar de ser, a festa foi embalada por muita música, com a participação dos alunos de Canto Coral do polo, apresentando o repertório preparado para o recital de fim de semestre, composto por cantigas de roda tradicionais, dando um toque especial à reinauguração.