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Vencedora de Edital planeja expandir ações ambientais

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Participante ativa da Rede de Organizações do Bem, a ONG Região de Oficina Nacional de Grafite Organizado (RONGO), foi uma das vencedoras do IV Edital de Microprojetos, iniciativa que tem como objetivo impulsionar e incentivar ações de outras organizações. Com a proposta de colocar novamente uma Kombi em funcionamento, o projeto da RONGO foi selecionado. Mas aquele não era um veículo qualquer. Usado na ação chamada Verde Vale, dedicada a atividades de conservação do meio ambiente, ele era utilizado para a coleta de materiais recicláveis na Pavuna, até que um dia foi roubado.
Quando a Kombi foi novamente encontrada, seu motor não funcionava mais. Ao saber do edital, a RONGO se candidatou para conseguir um novo motor e retomar o trabalho de coleta, que é realizado tanto na Pavuna quanto nos bairros adjacentes, passando por ruas, casas, escolas e locais como a Vila Olímpica e Arena Carioca, indo também até empresas, que doam o lixo de modo seletivo, ajudando a gerar renda para o projeto. Depois de consertar o motor, os planos também continuaram andando. Hoje a ONG busca patrocinadores para a compra de uma prensa de reciclagem e um caminhão para intensificar o trabalho, incluindo a construção de um ecoponto de entrega voluntária, que já teve o uso de espaço autorizado pela Prefeitura. Neste ecoponto a ONG pretende montar um biodigestor para decomposição de lixo orgânico, gerando biogás para uma cozinha onde serão preparadas refeições a partir do reaproveitamento de alimentos dos mercados e da própria Feirinha da Pavuna. As refeições serão doadas aos moradores de rua da região. No local também será feita a troca do lixo por cupons comerciais, que serão aceitos nas lojas do entorno.
“Ainda não temos estrutura para alcançar o nosso objetivo de zerar o lixo reutilizando todo ele. Não por nós, mas por falta de patrocínio. Podemos afirmar que, por quinzena, retiramos do meio ambiente umas duas, três e, às vezes, cinco toneladas de resíduos que iriam para os aterros e que hoje transformamos em renda para nossa instituição e para as pessoas envolvidas no projeto”, diz Carlos André, Diretor-Presidente da instituição.

Orquestra e Coro Nova Sinfonia já tem formação para 2017

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Após audições que incluíram provas teóricas e práticas para os candidatos das Escolas de Música e Cidadania, foram selecionados os integrantes da formação 2017 da Orquestra e Coro Nova Sinfonia. Depois de algumas etapas ao longo do mês de janeiro, incluindo a recepção dos alunos, reunião com responsáveis, matrículas e um ensaio inaugural, o próximo passo é a academia da Nova Sinfonia. Essa etapa foca o entrosamento e integração entre os alunos, abrindo caminho para a criação de uma agenda oficial de atividades e apresentações.

Novos Polos passam a integrar as Escolas de Música e Cidadania

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No início deste ano mais três polos passaram a integrar a Rede Música e Cidadania. Localizadas nos bairros do Méier, Laranjeiras e Riachuelo, as unidades irão atender, juntas, cerca de 250 crianças e jovens, oferecendo aulas de teoria musical, canto coral, violino e oficina criativa. No total, já são 12 polos das Escolas de Música e Cidadania em atuação.
Para realizar a inscrição, os interessados apenas precisam comparecer ao local de preferência, dentro do prazo de matrícula, acompanhados de um responsável e portando RG, CPF e Comprovante de Residência. As inscrições vão até o dia 10/02, e as aulas têm início no dia 13/02. As atividades são voltadas para o aprendizado musical, estímulo da criatividade, cooperativismo e práticas cidadãs, incluindo os recitais comunitários, que são apresentações realizadas ao fim de cada semestre para a comunidade e familiares dos alunos. O ensino é gratuito e todo o material é fornecido pelos polos.

Agência do Bem: Retrospectiva, avaliações e planos para 2017

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Patrícia Azevedo – Coordenadora Executiva

Quais foram as principais realizações na área de projetos?
O ano de 2016 foi de grandes avanços para os projetos de educação musical e desenvolvimento humano. Tivemos a formação de um corpo docente qualificado e participativo na gestão de conteúdo das Escolas de Música e Cidadania, organização e produção de recitais comunitários, fortalecimento da parceria entre as organizações que compõem a Rede Música e Cidadania e o lançamento de uma nova linguagem de ensino através da plataforma online e gratuita “Tocando Juntos”. Isso possibilitou, além de resultados significativos na formação musical e cidadã de crianças e jovens de baixa renda, o aumento da capilaridade das ações educativas e diversificação do acesso ao ensino de música no país. Ao todo, 662 alunos passaram pelos nove polos das Escolas de Música e Cidadania em 2016. Para 2017, vislumbramos avanços e investimento na ampliação e fortalecimento da metodologia de educação musical, com novas linguagens, novos polos de ensino, novos cursos na plataforma “Tocando Juntos” e novas parcerias.

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Elio Raymundo – Vice-presidente

Como tem sido o trabalho com a Agenda 2030 e a integração com as organizações?

Ao longo dos últimos anos, através do Programa Rede de Organizações do Bem, realizamos 12 Fóruns em torno dos Objetivos do Milênio (ODM) e outros dois tendo como foco os Objetivos Globais (ODS). A continuidade desse programa, a partir da realização desses fóruns, articulados com outras ações – como visitas às organizações, editais de apoio financeiro e metodológico a iniciativas locais – visa disseminar ao longo dos próximos anos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no âmbito da sociedade civil do Rio de Janeiro.
A rigor, esse programa prevê a replicação de uma metodologia testada e consolidada nos últimos anos pela Agência do Bem, que envolve também ciclos de capacitações direcionados ao Terceiro Setor. Nessa perspectiva, planejamos centrar essas ações, a partir de 2017, nos debates e disseminação dos ODS, visando, em última instância, o fortalecimento institucional das organizações participantes da Rede, atingindo de maneira ampla as organizações da sociedade civil.

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Alan Maia – Presidente

O que podemos esperar da Agência do Bem para 2017?

Estamos empenhando esforços para realizar cada vez mais, atendendo mais pessoas. Sem acomodação, mas também sem aventuras. Olhar para 2017 é um desafio imenso ao observar-se o cenário geral do país, com a economia estagnada e graves indefinições políticas.
Porém, temos trabalhado duro, com certa segurança em afirmar que conseguiremos manter o tamanho da nossa operação e os projetos em atividade. É provável até que possamos dar um passo adiante na expansão das Escolas de Música e Cidadania. O ano de 2016, contudo, deixou marcas, em especial para a Nova Sinfonia, que está sem patrocínio principal desde agosto, diminuindo bastante as atividades. Também acho importante compartilhar que recentemente abrimos um CNPJ de filial em São Paulo. E acreditamos que poderemos fincar raízes em alguma comunidade da cidade. A equipe é muito boa, e os parceiros são os melhores possíveis. Estamos preparados. Que venha 2017!

Dezembro de muita música com os recitais de fim de ano

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Realizados ao longo do mês de dezembro, os recitais apresentaram a evolução musical dos alunos das Escolas de Música e Cidadania após mais um semestre de aprendizado. Familiares, amigos e moradores das comunidades assistiram a apresentações divididas entre diversas categorias de instrumentos, bem como canto coral, acompanhados dos professores de cada uma das classes.

Neste ano os recitais nos polos da Cidade de Deus e Vargem Grande trouxeram uma surpresa no repertório, homenageando compositores locais dessas comunidades, com arranjos e execução feitos pelos próprios alunos. Ao todo, oito polos que integram a Rede Música de Cidadania realizaram essa atividade, que potencializa a educação musical e o trabalho em grupo.

As apresentações também contaram com belos temas natalinos, celebrando a chegada da data especial, e ao fim todos participaram de um lanche comunitário, finalizando com bastante interação e sensação de dever cumprido as atividades das Escolas de Música e Cidadania do ano de 2016. Ao final do primeiro semestre de 2017, novos recitais serão realizados. Até lá, a rotina de estudos e práticas em grupo continua em busca do aprimoramento e máximo desempenho dos alunos.

Próxima parada: Santa Cruz

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A convite do BRT Rio, os alunos de canto coral da Escola de Música e Cidadania (polo Vargem Grande) se apresentaram no Colégio Municipal Marlene da Silva Cardoso, no bairro de Santa Cruz. O colégio é um dos beneficiados pelo projeto social BRTzinho, que promove atividades educativas, sociais e culturais para os alunos. O convite veio pouco tempo depois da apresentação da Orquestra e Coro Nova Sinfonia no Terminal Alvorada, e após o conhecer mais sobre o projeto e as Escolas de Música e Cidadania, o BRT Rio aproveitou para propor este intercâmbio social, levando também música para as salas de aula!

Agência do Bem é homenageada por atuação na Cidade de Deus

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A Agência do Bem, por meio do presidente Alan Maia, recebeu da organização Alfazendo Brasil o Certificado de Reconhecimento por sua atuação na Cidade de Deus, em cerimônia realizada na comunidade que completou 50 anos. Fazer parte da transformação local é motivo de grande orgulho para a organização, mais ainda neste momento em que a comunidade revive tempos difíceis.

A Escola de Música e Cidadania está presente na Cidade de Deus desde 2010, e recentemente professores e alunos têm acompanhado confrontos frequentes, derivados da falência do estado, o que afetou diretamente a política de segurança pública iniciada por meio das UPPs. Durante o ano houve dias de paralisação total das atividades. Mas os obstáculos são parte integral no caminho da transformação social, e nessas horas a presença se torna ainda mais importante, por isso o trabalho segue sendo feito com afinco, buscando sempre abrir novas portas para o bem.

Combate à Fome e Legislação do 3º Setor são temas do 14º Fórum

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Realizado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o 14º Fórum da Rede de Organizações do Bem promoveu mais um encontro com base na agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), dando continuidade ao Ciclo de Capacitação 2016. Ana Paula Souza, que é coordenadora de Ações Sociais da Ação da Cidadania, abriu o evento com palestra sobre o ODS nº 2 (Acabar com a fome).

Com base nos critérios que a ONU utiliza para analisar o combate à fome, Ana Paula abordou a questão no Brasil: “A taxa de extrema pobreza, principal fator para definir se um país está no mapa da fome, passou de 25,5 para 3,5%, de 2003 a 2014, no Brasil. Para que um país apareça no mapa da fome da ONU, mais de 5% da população deve se encontrar em extrema pobreza”. Segundo a palestrante, dentre os principais fatores que levaram à saída dos brasileiros desse mapa estão o aumento real e permanente do salário mínimo nos últimos dez anos, a agricultura familiar, que através do Programa Nacional da Alimentação leva comida a 43 milhões de crianças em idade escolar, a geração de empregos no setor primário e terciário e os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.

Após apresentação do projeto de mapeamento que está sendo executado pela Agência do Bem e da rodada de apresentação e integração entre as organizações, o advogado Pedro Genescá conduziu o segundo bloco de palestras falando sobre o novo marco regulatório das OSCs. Dentre importantes mudanças, está a extinção do Título de Utilidade Pública Federal, até então necessário para obtenção dos certificados de Filantropia.

“Em outras palavras, significa dizer que todas as organizações aqui presentes têm o mesmo benefício que antes apenas as que possuíam o Título de Utilidade Pública Federal tinham. Na prática, o que foi feito na verdade foi um desmonte do Ministério da Justiça. Esse ministério, que era responsável por esse título e pelo certificado de OSCIP, simplesmente foi desmontado. Então hoje você não tem nem a quem recorrer”, observou o advogado.

Dentre as reformulações destacadas por Genescá, vale destacar que se tornou dispensável o enquadramento como OSCIP para solicitação de termo de parceria, remuneração de dirigentes, recebimento de doações provindas de apreensões da Receita Federal e dedução fiscal para pessoas jurídicas doadoras.

Além das diversas mudanças quanto ao Certificado das Entidades Beneficentes de Assistência Social (CEBAS), Pedro também destacou as novas possibilidades e proibições relativas às Organizações da Sociedade Civil. O público ainda aproveitou para tirar dúvidas e se aprofundar nas questões do novo marco regulatório com uma rodada final de perguntas.

Projeto Tocando Juntos prepara segunda etapa de gravações

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A plataforma de educação musical online Tocando Juntos, iniciativa da Agência do Bem que tem como objetivo democratizar e popularizar o ensino da música orquestral no país, está entrando numa nova etapa de produção, incluindo desta vez videoaulas de flauta transversa e viola.
Para integrar o time de professores, chega ao portal o violista Daniel Prazeres, que já atuou como músico da Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e na Orquestra Sinfônica Brasileira. Daniel também foi integrante do Quarteto Continental (RJ) e aperfeiçoou-se com o violista Ulrich Schneider, na Alemanha, e com a solista Esther Apituley, em Amsterdã. Atualmente faz parte da Orquestra Petrobras Sinfônica e é primeira viola na Orquestra Sinfônica Nacional. Já para as lições de flauta, assume Marcelo Bomfim, primeiro flautista da Orquestra Petrobras Sinfônica e da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Graduado pela UFRJ, Marcelo já foi bolsista do curso de especialização da renomada Academia da Orquestra Filarmônica de Berlim.
Além destes dois instrumentos, também é possível encontrar no Tocando Juntos aulas de violino, violoncelo e clarineta, com os professores Marco Catto, David Chew e José Batista, respectivamente. Todo o acesso é gratuito e conta com material de apoio, sem limite quanto à escolha de instrumentos. Atualmente estão sendo feitos os preparativos para as novas gravações e em breve os alunos poderão acessar mais conteúdo musical de qualidade.
O acesso é feito pelo site www.tocandojuntos.musicaecidadania.org.br
e basta realizar o cadastro para dar início à visualização das aulas.

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