Yearly Archives

2017

Falando em Microprojetos…

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Em março a Agência do Bem começará a receber as inscrições para o VI Edital de Microprojetos. Nesta edição os ganhadores poderão contar com uma mentoria destinada às atividades de gestão no Terceiro Setor. Três projetos serão selecionados de acordo com as diretrizes especificadas no formulário de inscrição, lembrando que a presença nos fóruns realizados pela Rede de Organizações do Bem conta pontos no processo seletivo. As informações e formulários estarão disponíveis em breve no site www.agenciadobem.org.br

Defensores do planeta partem em defesa da agenda 2030

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A abertura de um novo Edital de Microprojetos se aproxima, e aproveitamos a ocasião para apresentar mais uma organização premiada por esta iniciativa da Rede de Organizações do Bem, que tem como objetivo impulsionar e incentivar projetos de outras instituições. Os editais fazem parte dos fóruns realizados pela Rede, que além de realizar um ciclo de capacitações, tem como pauta a disseminação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela ONU, e por sinal foi neste ponto que o projeto da ONG Defensores do Planeta se cruzou com este propósito do evento.  A abertura de um novo Edital de Microprojetos se aproxima, e aproveitamos a ocasião para apresentar mais uma organização premiada por esta iniciativa da Rede de Organizações do Bem, que tem como objetivo impulsionar e incentivar projetos de outras instituições. Os editais fazem parte dos fóruns realizados pela Rede, que além de realizar um ciclo de capacitações, tem como pauta a disseminação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela ONU, e por sinal foi neste ponto que o projeto da ONG Defensores do Planeta se cruzou com este propósito do evento.

Com atuação focada na conscientização e educação ambiental nos bairros da Zona Oeste do Rio de Janeiro, a organização busca o fortalecimento de uma rede de ações e atividades dedicadas ao desenvolvimento sustentável na região, e somou a esse trabalho o conceito dos ODS – também definidos como Agenda 2030 – e sua disseminação entre organizações atuantes na Zona Oeste. Já tendo sido convidado para a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, onde participaram com um estande sobre os ODS, o projeto utilizou a verba do prêmio na produção de material pedagógico e de divulgação, viabilização de transporte e alimentação para a realização de encontros com instituições parceiras, reforçando os conceitos e realizando capacitações sobre o tema.

Com a divulgação da Agenda 2030, as visitas e capacitações para outras instituições, a ONG Defensores do Planeta pretende cada vez mais fortalecer o chamado Elo Oeste ODS, não só levando o conhecimento e aplicação destes importantes conceitos para mais pessoas, como também construindo uma atuação em rede para trabalhar as questões socioambientais na Zona Oeste. Para conhecer mais um pouco do trabalho e outros projetos da organização, basta acessar o site www.defensoresdoplaneta.org.br

Academia da Nova Sinfonia dita o ritmo das atividades para 2017

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A Academia da Nova Sinfonia, realizada no início de fevereiro, levou os 42 alunos das Escolas de Música e Cidadania, selecionados por meio de audições, para vivenciar uma verdadeira rotina musical, com horários de ensaio, descanso, instrução e apresentação para o público.
A experiência foi realizada no município de Conservatória, cidade de Valença (RJ), onde de início foi feito um passeio cultural pela região, conhecida como “Cidade da Seresta”, uma boa descrição para o fim de semana de prática musical. Depois de tirar muitas fotos e colocar mais um pouco de cultura na bagagem neste local que guarda em sua história um grande registro do período colonial, a agenda prosseguia levando para um último ensaio antes da primeira apresentação aberta da formação 2017.
Desde o fim da tarde a chuva caía com força, mas como uma espécie de recepção para a nova fase da Orquestra e Coro Nova Sinfonia, veio a trégua, e aos primeiros sons das flautas, cordas e vocais, o público foi chegando.
Era só a primeira apresentação, uma primeira experiência de muitas que estão por vir, mas os elogios da plateia, de personalidades locais e até convites de músicos conceituados foram se estendendo, levando a breves participações junto aos seresteiros da cidade, demonstrando mais um pouco do talento dos alunos. No segundo dia, em reunião geral, foram apresentadas à nova formação orientações gerais e instruções que vão direcionar todo o trabalho durante o ano, tirando dúvidas e relembrando a trajetória e as conquistas do projeto.
Além de um trabalho musical diferenciado, a academia visa também o entrosamento dos alunos, compartilhando conhecimento e experiências e fortalecendo o senso de trabalho em equipe num patamar onde os graus de responsabilidade e disciplina são mais elevados. Além das participações em outros eventos e locais, a Orquestra e Coro Nova Sinfonia tem palco fixo no Teatro dos Grandes Atores, na Barra da Tijuca, onde faz apresentações gratuitas no último domingo de cada mês. No dia 26/03, a agenda de concertos se inicia com um primeiro espetáculo em homenagem ao trabalho do maestro e compositor Heitor Villa Lobos.

A importância de um fundo patrimonial para as Organizações

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Nos países mais desenvolvidos a constituição de um fundo patrimonial é uma prática comum. As maiores universidades do mundo, bem como as grandes ONGs internacionais, dispõem dessa reserva financeira para poder assegurar a sua sustentabilidade de longo prazo, precavendo-se de possíveis reviravoltas políticas ou perdas inflacionárias que afetem direta ou indiretamente as suas atividades, viabilizando operacionalmente causas e projetos.
Se nos países mais desenvolvidos a necessidade desse fundo fica evidente, que se dirá em nações onde as incertezas e oscilações são ainda mais constantes, como no caso do Brasil. Os dois últimos anos foram de grande dificuldade para a maioria da população, e não foi diferente na Agência do Bem. Crises em diversos cenários refletiram diretamente no quadro de apoiadores e doadores, reduzindo ou cessando aportes. Esse tipo de situação não só impediu iniciativas que poderiam atender mais e melhor, como desafiou projetos já existentes, obrigando cortes que vão desde a logística até apresentações de alunos e melhorias estruturais.
Graças a um planejamento bem feito, que contempla ainda uma verba emergencial, o quadro não se agravou. Por essa razão a Agência do Bem enfrenta o desafio de constituir um fundo financeiro sólido, possibilitando, mesmo nos quadros de maior dificuldade, a manutenção padrão das atividades e o progresso e desenvolvimento de iniciativas.
E como funciona esse fundo patrimonial? Trata-se de um fundo financeiro, administrado por uma corretora de investimentos, que faz aplicações diversificadas, disponibilizando um único resgate anual, da parte referente aos lucros da aplicação. O valor principal do fundo fica sempre preservado. Observando-se este princípio, é possível garantir que, uma vez constituído, o fundo será permanente. Assim, uma vez por ano a Agência do Bem recebe rendimentos para aplicar na manutenção das suas atividades e na expansão dos seus projetos, possibilitando, além de uma atuação eficiente, a promoção do bem para mais e mais pessoas.
Ao fazer hoje mesmo uma única doação para o Fundo Patrimonial é possível acompanhar ao longo de toda a vida o benefício gerado por este gesto. Para contribuir com a Agência do Bem ou receber maiores informações, entre em contato com a nossa equipe pelo telefone 2428-2547 ou pelo e-mail contato@agenciadobem.org.br

Vencedora de Edital planeja expandir ações ambientais

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Participante ativa da Rede de Organizações do Bem, a ONG Região de Oficina Nacional de Grafite Organizado (RONGO), foi uma das vencedoras do IV Edital de Microprojetos, iniciativa que tem como objetivo impulsionar e incentivar ações de outras organizações. Com a proposta de colocar novamente uma Kombi em funcionamento, o projeto da RONGO foi selecionado. Mas aquele não era um veículo qualquer. Usado na ação chamada Verde Vale, dedicada a atividades de conservação do meio ambiente, ele era utilizado para a coleta de materiais recicláveis na Pavuna, até que um dia foi roubado.
Quando a Kombi foi novamente encontrada, seu motor não funcionava mais. Ao saber do edital, a RONGO se candidatou para conseguir um novo motor e retomar o trabalho de coleta, que é realizado tanto na Pavuna quanto nos bairros adjacentes, passando por ruas, casas, escolas e locais como a Vila Olímpica e Arena Carioca, indo também até empresas, que doam o lixo de modo seletivo, ajudando a gerar renda para o projeto. Depois de consertar o motor, os planos também continuaram andando. Hoje a ONG busca patrocinadores para a compra de uma prensa de reciclagem e um caminhão para intensificar o trabalho, incluindo a construção de um ecoponto de entrega voluntária, que já teve o uso de espaço autorizado pela Prefeitura. Neste ecoponto a ONG pretende montar um biodigestor para decomposição de lixo orgânico, gerando biogás para uma cozinha onde serão preparadas refeições a partir do reaproveitamento de alimentos dos mercados e da própria Feirinha da Pavuna. As refeições serão doadas aos moradores de rua da região. No local também será feita a troca do lixo por cupons comerciais, que serão aceitos nas lojas do entorno.
“Ainda não temos estrutura para alcançar o nosso objetivo de zerar o lixo reutilizando todo ele. Não por nós, mas por falta de patrocínio. Podemos afirmar que, por quinzena, retiramos do meio ambiente umas duas, três e, às vezes, cinco toneladas de resíduos que iriam para os aterros e que hoje transformamos em renda para nossa instituição e para as pessoas envolvidas no projeto”, diz Carlos André, Diretor-Presidente da instituição.

Orquestra e Coro Nova Sinfonia já tem formação para 2017

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Após audições que incluíram provas teóricas e práticas para os candidatos das Escolas de Música e Cidadania, foram selecionados os integrantes da formação 2017 da Orquestra e Coro Nova Sinfonia. Depois de algumas etapas ao longo do mês de janeiro, incluindo a recepção dos alunos, reunião com responsáveis, matrículas e um ensaio inaugural, o próximo passo é a academia da Nova Sinfonia. Essa etapa foca o entrosamento e integração entre os alunos, abrindo caminho para a criação de uma agenda oficial de atividades e apresentações.

Novos Polos passam a integrar as Escolas de Música e Cidadania

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No início deste ano mais três polos passaram a integrar a Rede Música e Cidadania. Localizadas nos bairros do Méier, Laranjeiras e Riachuelo, as unidades irão atender, juntas, cerca de 250 crianças e jovens, oferecendo aulas de teoria musical, canto coral, violino e oficina criativa. No total, já são 12 polos das Escolas de Música e Cidadania em atuação.
Para realizar a inscrição, os interessados apenas precisam comparecer ao local de preferência, dentro do prazo de matrícula, acompanhados de um responsável e portando RG, CPF e Comprovante de Residência. As inscrições vão até o dia 10/02, e as aulas têm início no dia 13/02. As atividades são voltadas para o aprendizado musical, estímulo da criatividade, cooperativismo e práticas cidadãs, incluindo os recitais comunitários, que são apresentações realizadas ao fim de cada semestre para a comunidade e familiares dos alunos. O ensino é gratuito e todo o material é fornecido pelos polos.

Agência do Bem: Retrospectiva, avaliações e planos para 2017

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Patrícia Azevedo – Coordenadora Executiva

Quais foram as principais realizações na área de projetos?
O ano de 2016 foi de grandes avanços para os projetos de educação musical e desenvolvimento humano. Tivemos a formação de um corpo docente qualificado e participativo na gestão de conteúdo das Escolas de Música e Cidadania, organização e produção de recitais comunitários, fortalecimento da parceria entre as organizações que compõem a Rede Música e Cidadania e o lançamento de uma nova linguagem de ensino através da plataforma online e gratuita “Tocando Juntos”. Isso possibilitou, além de resultados significativos na formação musical e cidadã de crianças e jovens de baixa renda, o aumento da capilaridade das ações educativas e diversificação do acesso ao ensino de música no país. Ao todo, 662 alunos passaram pelos nove polos das Escolas de Música e Cidadania em 2016. Para 2017, vislumbramos avanços e investimento na ampliação e fortalecimento da metodologia de educação musical, com novas linguagens, novos polos de ensino, novos cursos na plataforma “Tocando Juntos” e novas parcerias.

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Elio Raymundo – Vice-presidente

Como tem sido o trabalho com a Agenda 2030 e a integração com as organizações?

Ao longo dos últimos anos, através do Programa Rede de Organizações do Bem, realizamos 12 Fóruns em torno dos Objetivos do Milênio (ODM) e outros dois tendo como foco os Objetivos Globais (ODS). A continuidade desse programa, a partir da realização desses fóruns, articulados com outras ações – como visitas às organizações, editais de apoio financeiro e metodológico a iniciativas locais – visa disseminar ao longo dos próximos anos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no âmbito da sociedade civil do Rio de Janeiro.
A rigor, esse programa prevê a replicação de uma metodologia testada e consolidada nos últimos anos pela Agência do Bem, que envolve também ciclos de capacitações direcionados ao Terceiro Setor. Nessa perspectiva, planejamos centrar essas ações, a partir de 2017, nos debates e disseminação dos ODS, visando, em última instância, o fortalecimento institucional das organizações participantes da Rede, atingindo de maneira ampla as organizações da sociedade civil.

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Alan Maia – Presidente

O que podemos esperar da Agência do Bem para 2017?

Estamos empenhando esforços para realizar cada vez mais, atendendo mais pessoas. Sem acomodação, mas também sem aventuras. Olhar para 2017 é um desafio imenso ao observar-se o cenário geral do país, com a economia estagnada e graves indefinições políticas.
Porém, temos trabalhado duro, com certa segurança em afirmar que conseguiremos manter o tamanho da nossa operação e os projetos em atividade. É provável até que possamos dar um passo adiante na expansão das Escolas de Música e Cidadania. O ano de 2016, contudo, deixou marcas, em especial para a Nova Sinfonia, que está sem patrocínio principal desde agosto, diminuindo bastante as atividades. Também acho importante compartilhar que recentemente abrimos um CNPJ de filial em São Paulo. E acreditamos que poderemos fincar raízes em alguma comunidade da cidade. A equipe é muito boa, e os parceiros são os melhores possíveis. Estamos preparados. Que venha 2017!

Dezembro de muita música com os recitais de fim de ano

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Realizados ao longo do mês de dezembro, os recitais apresentaram a evolução musical dos alunos das Escolas de Música e Cidadania após mais um semestre de aprendizado. Familiares, amigos e moradores das comunidades assistiram a apresentações divididas entre diversas categorias de instrumentos, bem como canto coral, acompanhados dos professores de cada uma das classes.

Neste ano os recitais nos polos da Cidade de Deus e Vargem Grande trouxeram uma surpresa no repertório, homenageando compositores locais dessas comunidades, com arranjos e execução feitos pelos próprios alunos. Ao todo, oito polos que integram a Rede Música de Cidadania realizaram essa atividade, que potencializa a educação musical e o trabalho em grupo.

As apresentações também contaram com belos temas natalinos, celebrando a chegada da data especial, e ao fim todos participaram de um lanche comunitário, finalizando com bastante interação e sensação de dever cumprido as atividades das Escolas de Música e Cidadania do ano de 2016. Ao final do primeiro semestre de 2017, novos recitais serão realizados. Até lá, a rotina de estudos e práticas em grupo continua em busca do aprimoramento e máximo desempenho dos alunos.

Próxima parada: Santa Cruz

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A convite do BRT Rio, os alunos de canto coral da Escola de Música e Cidadania (polo Vargem Grande) se apresentaram no Colégio Municipal Marlene da Silva Cardoso, no bairro de Santa Cruz. O colégio é um dos beneficiados pelo projeto social BRTzinho, que promove atividades educativas, sociais e culturais para os alunos. O convite veio pouco tempo depois da apresentação da Orquestra e Coro Nova Sinfonia no Terminal Alvorada, e após o conhecer mais sobre o projeto e as Escolas de Música e Cidadania, o BRT Rio aproveitou para propor este intercâmbio social, levando também música para as salas de aula!