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1 de agosto de 2017

16º Fórum aborda Investimento Empresarial e Contabilidade do 3º Setor

Por | Notícias

No dia 27/07, foi realizado o 16º Fórum da Rede de Organizações do Bem, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), promovendo mais um encontro com base na disseminação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e levando ao público mais conhecimento prático sobre o Terceiro Setor por meio do Ciclo de Capacitação.

A abertura do evento foi feita por Wagner Ramos, analista na Gerência de Responsabilidade Social do Sistema FIRJAN, com uma abordagem sobre o ODS nº 9 (Indústria e investimento social). Wagner falou sobre o papel das leis de incentivo no apoio a projetos, um dos meios mais comuns e acessíveis utilizados pelas empresas para apoio a iniciativas, bem como abordou a atuação direta do SESI/SENAI quanto à assessoria técnica e operação dos projetos incentivados. Um dos exemplos, inclusive usado como canal para recebimento de propostas, é o SESI Cidadania, programa iniciado junto com a política das UPPs, no Rio de Janeiro, que tornou possível levar a diversas comunidades serviços gratuitos, programas para a terceira idade, educação básica e profissional e atividades culturais e esportivas. O SESI Cidadania conta com agentes e unidades em mais de 40 comunidades, e disponibiliza informações completas no seu site.

Conduzindo o bloco de Capacitação em Gestão, palestrou Antônio Ranha, vice-presidente de controle interno do Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro (CRCRJ). Ranha abordou os aspectos contábeis para o Terceiro Setor, apresentando questões essenciais tanto para o gerenciamento e controle  dos gastos e ações financeiras das instituições quanto para a transparência de suas atividades. Lembrou ainda, que o CRCRJ realiza o Plano Voluntariado de Ciências Contábeis, oferecendo cursos gratuitos na área. O evento contou também com um importante bloco de interação entre os líderes comunitários.

Escolas de Música e Cidadania realizam recitais comunitários

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No mês de julho, os 12 polos das Escolas de Música e Cidadania realizaram seus recitais comunitários. Os recitais são como exercícios de prática musical, porém seu formato conta com apresentações abertas ao público, onde amigos, familiares, responsáveis e os próprios moradores locais podem acompanhar de perto a evolução musical dos alunos, além de conferirem uma exposição com diversos trabalhos artísticos produzidos durante as oficinas criativas. Ao final das apresentações, todos o presentes se juntaram para um lanche num tradicional momento de confraternização .

O evento é uma oportunidade para conhecer de perto o trabalho realizado pelas Escolas de Música e Cidadania. Os polos de Vargem Grande e Cidade de Deus trabalharam ao longo do primeiro semestre o tema “Resistência Social”. Os alunos expressaram seus pensamentos sobre este tema no papel, com artes baseadas em debates e conceitos desenvolvidos durante as oficinas criativas, e encerraram o recital com uma versão orquestrada da música “Brasil”, de Cazuza, que mesmo após 30 anos desde seu lançamento continua sendo fiel à realidade vivida principalmente pelos moradores das áreas menos favorecidas da Cidade do Rio de Janeiro e do restante do país.

No mês de julho foram abertas as inscrições para o novo semestre de aulas, durante o qual outros temas e práticas serão desenvolvidos, sempre buscando ampliar o potencial criativo e as perspectivas dos mais de mil alunos atendidos pelo projeto.

Igreja da Candelária recebe a Orquestra e Coro Nova Sinfonia

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No início do mês de julho, um dos mais antigos e conhecidos monumentos religiosos do Rio de Janeiro, a Igreja da Candelária, foi palco para a Orquestra e Coro Nova Sinfonia. O público apreciou um repertório com sucessos consagrados de compositores nacionais e internacionais, indo de Villa-Lobos a Sebastian Bach. A Candelária agora também entra para a lista de extraordinários locais pelos quais a Nova Sinfonia já se apresentou.

Agência do Bem recebe consultoria em acessibilidade para deficientes

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A Agência do Bem está se preparando para receber cada vez melhor alunos deficientes em suas unidades, em diferentes graus e tipos. Para tal, iniciou uma consultoria conduzida pelo jornalista Marcos Lima. Cego desde a infância, criador do projeto ‘’Histórias de Cego’’ e fundador da ONG Urece Esporte e Cultura, Marcos trabalhou por mais de três anos no Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, e conduzirá o treinamento visando o futuro trabalho junto a crianças e jovens portadores de cegueira ou baixa visão.

Mediante um ciclo de palestras, incluindo as próprias histórias de vida e experiências de Marcos, a primeira etapa consistiu na sensibilização e instrução de toda a equipe, dos professores aos coordenadores, quanto ao relacionamento interpessoal e demais aspectos que fazem parte da rotina de um deficiente visual. Marcos Lima também  esteve junto com os alunos do projeto, repassando de forma didática e descontraída os conceitos que o corpo pedagógico recebeu. Não demorou muito para que a assimilação feita pelos alunos fosse percebida, uma vez que logo após a palestra já guiavam com desenvoltura o palestrante pela sede da organização, em Vargem Grande, seguindo todas as orientações, e inclusive apresentando-o ao violino, instrumento que sempre emocionou Marcos, o qual ele não sabia que era tocado com o arco. Para alunos e professores, foram momentos de grande significado ao lidar com a questão na prática.

Mas além dessa experiência pessoal, também estão sendo estudadas adequações no próprio espaço físico, que envolvem placas, painéis e material pedagógico em braile, piso tátil, dentre outras providências que poderão proporcionar ao ambiente o quadro ideal em termos de acessibilidade para deficientes visuais, oferecendo uma recepção adequada e ensino eficaz.