28 de dezembro de 2018

Encerrando as atividades de 2018, no mês passado os recitais comunitários espalharam música e celebração por um total de 20 polos das Escolas de Música e Cidadania distribuídos pelo Rio e em outros cinco estados do Brasil. Para os polos de São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Bahia e Ceará foi o primeiro ano completo de atividades desde a as primeiras reuniões com seus representantes na sede da Agência do Bem, no Rio de Janeiro, onde foi realizado o treinamento e repasse das orientações gerais sobre o projeto. A cada evento a união é fortalecida entre as famílias e jovens atendidos, transformando a apresentação também num grande momento de confraternização, com direito a lanches preparados com muita organização e dedicação pelos próprios familiares.

Já pensando na retomada das atividades em 2019, ainda em dezembro o planejamento foi iniciado para que todos os polos e suas equipes estejam com os materiais, uniformes e instrumentos prontos para receber novos e antigos alunos a partir de fevereiro. Administrar diretamente duas unidades e supervisionar outros 18 polos das Escolas de Música e Cidadania exige uma sólida estrutura organizacional da Agência do Bem, porém algo que não seria realizado se não fosse a visão de responsabilidade social das empresas que apoiam suas atividades.

“O ano de 2018 foi um dos mais desafiadores da nossa história, pois expandimos nossas fronteiras de norte a sul do país. Concluímos o ano com um balanço muito positivo, e gratos pelo esforço de toda a equipe e confiança de todos os parceiros.”, ressalta Alan Maia, fundador da Agência do Bem. Caminhando para 14 anos de atuação, a organização segue para 2019 somando novos impulsos e conquistas na área social.

Realizada entre agosto e novembro de 2018, a última edição do Beirart, oficina de artesanato criada pela Agência do Bem, contou com duas turmas com foco em empreendedorismo. Alunas que anteriormente aprenderam pontos básicos de crochê, técnicas de fuxico, carimbos com elementos naturais e pintura com estêncil, desta vez aplicaram o conhecimento na produção de produtos selecionados para venda.

Além de serem expostas e comercializadas durante o recital comunitário das Escolas de Música e Cidadania, na sede da Agência do Bem, em Vargem Grande, as peças foram levadas também para a Feira da Roça, no Largo de Vargem Grande, incluindo um bazar na própria localidade, bem como para outro bazar anual, que acontece em Vargem Pequena, além das vendas diretas a vizinhos, familiares e amigos. “A reação foi totalmente positiva, elas fizeram um curso gratuito, receberam dinheiro das vendas e ainda puderam levar os materiais e os produtos restantes. Não paravam de comentar sobre isso. Reconheceram que além do aprendizado que receberam, puderam fazer novas amizades e preencher espaços ociosos de maneira útil e agradável”, disse Ana Cristina, professora do Beirart.

Ana destaca também, o aspecto de socialização e integração gerado pelo Beirart, indo além das técnicas artesanais: “A colaboração fluiu entre todas as alunas. Mesmo as que não se conheciam trocavam informações, o que facilitou bastante o envolvimento e a participação com entusiasmo”. O projeto já soma nove edições gratuitas de ensino para a comunidade local.

Eram as últimas atividades de 2018, mas dezembro foi de agenda cheia para os integrantes da Orquestra e Coro Nova Sinfonia. O grupo esteve em São Paulo, onde se apresentou na Provig (empresa do Grupo Protege) e no polo São Remo das Escolas de Música e Cidadania, além de assistir e ser convidado para participar do ensaio com os experientes músicos da Orquestra Sinfônica da USP. De volta ao Rio, a Nova Sinfonia esteve na sede da Fábrica Carioca de Catalisadores, em Santa Cruz, realizando nova apresentação, além de subir ao seu habitual palco, no Teatro dos Grandes Atores, onde apresentou o Concerto de Natal, que simbolizou o desfecho de um ano de múltiplas experiências, contando com a despedida emocionante dos integrantes.

Vencedora do I Edital de Microprojetos São Paulo, a Associação São Joaquim de Apoio à Maturidade nasceu no ano de 2006, e atende diretamente 320 pessoas idosas, incluindo famílias dos beneficiários diretos e comunidade do entorno, na cidade de Carapicuíba, região oeste de São Paulo. Dentre as atividades realizadas está a inclusão digital deste público, proporcionando o contato com os principais recursos tecnológicos do dia a dia, como celular, computador e tablet, bem como aplicação de suas funcionalidades.
Foi pensando em melhorias dos recursos e espaço para realização do projeto “A Inclusão Digital de Pessoas Idosas”, que a associação aplicou o prêmio na aquisição de cadeiras giratórias, um tablet Samsung, materiais para confecção de cortinas blecaute e pagamento de um funcionário responsável pela organização e estruturação da sala de inclusão digital. Com as melhorias aplicadas na infraestrutura, o projeto visa ampliar o número de beneficiados para 84 participantes. Para conhecer todas as ações desenvolvidas pela Associação São Joaquim, basta acessar o site da organização pelo endereço www.saojoaquim.org.br.