Após dois anos, a Agência do Bem voltou a realizar visitas aos polos da Escola de Música e Cidadania pelo Brasil. O fundador da Agência do Bem, Alan Maia, esteve presente em quatro polos diferentes: Florianópolis, Fortaleza, Salvador e Brasília. Por conta da pandemia da Covid-19, a última visita de acompanhamento ocorreu em agosto de 2019.
Por isso, segurar a ansiedade não foi uma tarefa fácil para ele, até que essa atividade fosse retomada. “A sensação de poder visitar os polos foi de, verdadeiramente, matar a saudade de algo e de alguém que lhe são queridos. Durante toda a pandemia, sempre respeitamos todos os protocolos de afastamento e distanciamento social. Por isso, as atividades foram suspensas e transformadas em atividades remotas por quase um ano e meio. Isso significou, também, que essa proximidade com os polos pelo Brasil se viu prejudicada ou mesmo impedida de ocorrer”, contou Alan.
As visitas fazem parte do conjunto de atividades que compõem o processo de acompanhamento e implementação do projeto. Elas têm o objetivo de reforçar o trabalho de monitoramento, resultados e alinhar esforços com os parceiros na busca de ações com impactos cada vez maiores nas vidas da população local. Alan reforça: “É importante para a gente exercitar um esforço de uniformidade do projeto em todos os polos que ele ocorre, no Brasil inteiro”. Além disso, ele explica como estar pessoalmente nos locais é fundamental: “No Rio de Janeiro, onde estão a maioria dos polos, nós temos a possibilidade de realizar as visitas, encontrar os alunos, acompanhar o desenvolvimento deles e dar apoio necessário ao professor, com mais frequência. Mas nos polos fora do Rio, essas visitas são esporádicas, mas são de uma relevância e importância enormes”.
Este ano, as visitas tiveram objetivo e significado ainda maiores. Segundo Alan, ir a todos os polos – Florianópolis, Fortaleza, Salvador e Brasília – foi uma maneira de também levar uma mensagem de carinho e ânimo para as equipes locais e alunos do projeto, já que a pandemia ainda não terminou.
Ao total, os polos de Escolas de Música e Cidadania Brasil pelo Brasil atendem, juntos, cerca de 300 crianças e jovens.